* Marlon George
Eleição no Sindicato dos Bancários: para quem vai o espolio da Chapa 2: A replica?
Caro Humberto:
Lendo seu artigo
sobre as eleições do sindicato dos bancários, resolvi, apesar de que um pouco tarde, fazer alguns comentários sobre sua analise que, em alguns parágrafos concordo; outros discordo veemente como estes abaixo:
1) “pois o BASA passou recentemente por um complexo processo de distribuição de lucros que deixou os funcionários insatisfeitos, e resultou na vitoria da Chapa 2”. Não acredito que o principal seja isto, ate porque ainda não recebemos a PLR. O principal motivo da chapa 2 ganhar no BASA e um processo que se acumula ao longo dos mandatos anteriores, em que as entidades(AEBA e SEEB) sempre deixaram os funcionários do banco sem nenhum avanço de conquistas e o ponto culminante foi a reestruracao ocorrida em marco de 2009, onde a direção do banco descomissionou centenas de funcionários do banco, sem que as entidades fizessem algo para impedir tal injustiça para com os trabalhadores. Alem disso, a AEBA e dirigida, como você cita, por quase 20 anos pelo mesmo grupo e e natural o desgaste quando se tem o poder por muito tempo;
2) “Outras derrotadas foram a professora Edilza e a vice-prefeita de Ananindeua, Sandra Batista. Ao reforçar a pequena dissidência da DS não conseguiram dar suporte para evitar que seus cabeças de ponte fossem engolidos pelo discurso do PSTU no BASA, principal foco da dissidência”. Não vejo um discurso direcionado para as eleições dos bancários quanto a Edilza e Sandra Batista, ate porque elas não estavam nas chapas e sobretudo, não reforçaram e nem ajudaram, como você insinua, a chapa 2. Apenas a Edilza fez algumas postagens em seu blog. Isso e ajuda para ganhar a eleição? Quanto ao suporte para os “cabeças de ponte fossem engolidos pelo discurso do PSTU no BASA..” e ate hilariante esse discurso, pois os tais “cabeças” são militantes e tem vivencia para debater em qualquer partido. Isso comprova que você desconhece o interior do BASA, quanto ao foco de dissidência.
3) “Quem pode capitalizar essa representatividade política da chapa 2 é o PSTU: é único segmento que defende de forma coerente o discurso da chapa, até porque foi ele quem o escreveu e o pôs na boca de seus aliados. Por pouco não ganhou a eleição para a Caixa de Saúde do Basa. Ficou a 7 pontos percentuais da chapa vitoriosa”. Essa e mais hilariante ainda. Dizer que o PSTU escreveu o discurso e pôs na boca das lideranças da chapa 2 e a mesma coisa de dizer que Papai Noel existe. Ora Humberto, me poupe dessas ilações suas. Outra aberração e dizer que a eleição da CASF teve componente do PSTU. Quem?Responda-me?A eleição da CASF e totalmente diferente da de qualquer outra, pois abrange os aposentados do BASA e a chapa 3, na qual estive compondo, tinha a maioria de aposentado.
Finalizando, quero te dizer que a eleição dos bancários foi uma lição para nos, componentes da chapa 2, no qual estou inserido. Alem disso, as urnas deram um recado a atual gestão que, como ainda faço parte, não soube encaminhar os anseios da categoria. A principal “liderança”, o atual presidente, que por sinal e seu parente, não soube agregar as lideranças e quase perde o poder que as duras penas foi conquistado em 2007. O PT tem que cobrar e dessas tidas “lideranças” que são arrogantes, prepotentes e acima de tudo, não lideram em nada. Ganham eleição com o mesmo discurso da direita e as mesmas praticas e que, com tudo isso e a maquina do Estado, a chapa 2 teve 46% dos votos da categoria. Sairmos sim vitoriosos, pois foi uma luta do “tostão contra o milhão”.
* Mestrando em Economia-UFPA
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